Grupo: André n°05, Indyane n°14 Larissa n°18, Pedro Jardim n°26 , Raquel n°28
Minimalismo
Surgido como reacção à hiperemotividade
e ao Expressionismo Abstracto que dominou a produção artística da arte nos anos 50 do século XX, o Minimalismo, que se desenvolveu no final dos anos 60 prolongando-se até à década de 70.
Tributária de uma vertente da arte abstrata norte-americana, a minimal art enfatiza formas elementares, em geral de corte geométrico, que recusam acentos ilusionistas e metafóricos. O objeto de arte, preferencialmente localizado no terreno ambíguo entre pintura e escultura, não esconde conteúdos intrínsecos ou sentidos outros. Sua verdade está na realidade física com que se expõe aos olhos do observador - cujo ponto de vista é fundamental para a apreensão da obra -, despida de efeitos decorativos e/ou expressivos. Os trabalhos de arte, nessa concepção, são simplesmente objetos materiais e não veículos portadores de idéias ou emoções. Um vocabulário construído de ideias como despojamento, simplicidade e neutralidade, manejado com o auxílio de materiais industriais - vidro, aço, acrílico etc. -, é o núcleo do programa da minimal art. Para caracterizar este movimento artístico pode empregar-se o célebre aforismo do arquitecto Mies Van der Rohe "menos é mais".
Uma das principais influências desta corrente foi o pintor suprematista Kasimir Malevitch e as suas criações artísticas abstractas que levavam ao limite a simplificação geométrica.
O artista minimalista mais representativo foi o pintor Frank Stella, conhecido pelas suas pinturas austeras, constituídas por linhas e riscas de cor, paralelas, e pelas formas variadas e irregulares, embora geralmente simétricas, dos quadros.
Embora tenha começado na pintura, a Arte Minimalista conheceu o seu maior desenvolvimento na escultura. Os escultores usam normalmente processos e materiais industriais, como aço, plástico ou lâmpadas fluorescentes, na produção de formas geométricas, explorando as relações espaciais e a capacidade de a escultura interagir com o espaço envolvente, apostando na experiência corporal do próprio espectador.
Destacam-se as obras de Donald Judd, com as suas caixas uniformes em madeira, metal ou acrílico, pintadas com cores fortes, de Dan Flavin, com esculturas produzidas com tubos de luz fluorescente, de Sol LeWitt, com as construções em cubos e pinturas geométricas e de outros artistas como Robert Morris, Carl André, Richard Serra e Yves Klein.
Imagens:
Sol LeWitt
"Não é necessário para um trabalho para ter um monte de coisas para olhar, comparar, analisar um por um, a contemplar. A coisa como um todo, seu conjunto de qualidade, é o que é interessante. As principais coisas que estão sozinhos e são mais intensos, clara e poderosa ".Donald Judd em seu ensaio objetos específicos
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