quinta-feira, 28 de julho de 2011

Grupo: Camille Canedo, Camyla Martins, Iohanna Karoline e Paloma Borges.

Happening e Performance


Essas duas formas de expressão nas Artes Visuais apresentam uma estreita relação com o teatro. 
Segundo o poeta e artista plástico Jean Jacques Lebel, o happening “é arte plástica, mas sua natureza não é exclusivamente pictórica, é também cinematográfica, poética, teatral, alucinatória, social-dramática, musical, política, erótica e psicoquímica. Não se dirige unicamente aos olhos do observador, mas a todos os seus sentidos”.
happening (ou acontecimento) diferencia-se da performance pela fundamental participação do público, o que gera um caráter de imprevisibilidade. No que se refere à performance, ela é mais cuidadosamente elaborada e pode ou não ter a participação dos espectadores. Neste último caso, a performance pode ser registrada e documentada em fotografia e/ou vídeo – e este ser o produto do trabalho a ser exibido.

O termo happening foi utilizado como modalidade artística pela primeira vez, em 1959, pelo artista Allan Kaprow. Outros artistas importantes são Claes Oldenburg e o compositor John Cage.
performance como modalidade artística surgiu na década de 1960, com o grupo Fluxus. Um artista muito importante deste grupo foi o alemão Joseph Beuys.



Na performance Eu amo a América e a América me ama, Beuys ficou por três dias sob um feltro em uma sala com um coiote. O coiote é um pequeno lobo, considerado como um símbolo mágico por alguns povos indígenas norte-americanos. O contato que o artista tenta estabelecer com o animal pode levar a diversas interpretações e pensamentos, como, por exemplo, a invasão das terras indígenas e o extermínio dessas populações versus a idéia de “América, a terra das oportunidades”(...)

No Brasil, alguns dos artistas que se destacaram ou continuam se destacando em happeningsperformances são Flávio de Carvalho, Wesley Duke Lee, José Aguilar, Nelson Leirner, Carlos Fajardo, entre outros.

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