A foto se inspira em uma gozação á política nacional, um protesto, um aviso ou até mesmo uma ironização de tudo que ouvimos falar do governo, imerso em mensalões, compra de votos, ou seja, esse aumento gradativo da corrupção no país.
São demonstradas pessoas sérias, em frente ao Congresso Nacional, além de um pequeno detalhe: um palhaço. Este mostra como as pessoas se sentem em relação a essas situações, quando se vêem frente a problemas públicos que nos trazem danos e assim pensam que não podem fazer nada para melhorar ou ajudar.
Há ainda uma mensagem da vanguarda surrealista, na qual podemos perceber um clima infantilizado e surreal na foto, o qual releva o quanto tudo isso apesar de concreto, pode ser levado pelo lado da brincadeira.
Na obra de Kant no que se refere ao belo, podemos observar o fantasioso. Já no aspecto sublime, há uma junção de razão á essa fantasia. Logo, ao olhar para a imagem identificamos o belo, que é a estrutura do Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que obra, ironizado.
Enquanto isso há um contraste do belo pelo sentimento de angústia trazido pelo sublime, que seria a razão (que ele, o Congresso, supostamente teria que abrigar). Quem olha para essa foto, tem outro sentimento sublime: um sentimento até engraçado, uma satirização, uma palhaçada; o que vamos confessar que, na verdade, não é tão diferente da realidade atual.
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