· Conceito
Pop art é um movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.
O pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX e pretendia demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.
Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.
Ao envolver elementos gerados pela sociedade industrial, a “pop art” realiza um duplo movimento capaz de nos revelar a riqueza de sua própria existência. Por um lado, ela expõe traços de uma sociedade marcada pela industrialização, pela repetição e a criação de ícones instantâneos. Por outro, questiona os limites do fazer artístico ao evitar um pensamento autonomista e abranger os fenômenos de seu tempo para então conceber suas criações próprias.
O movimento “pop art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Os integrantes da “pop art” conseguiram chamar a atenção do grande público ao se inspirar por elementos que em tese não eram reconhecidos como arte, ao levar em conta que o consumo era marca vigente desses tempos. Grandes estrelas do cinema, revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e ideias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é oferecido pela era industrial.
· Características
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade. O pop art misturava materiais como fotografia, pintura, colagem, escultura, assemblage (colagem em 3 dimensões). Colagens e repetições de imagens em série são características de obras e os temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às massas urbanas (tampinha de garrafa, pregos, automóveis, enlatados, ídolos de cinema e música, produtos descartáveis, fast food…). O principal são as imagens, os ambientes, a vida que a tecnologia industrial criou nos grandes centros urbanos.
· Principais artistas
Os principais artistas da pop art foram Robert Rauschenberg (1925), famoso pelas pinturas com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados; Roy Lichtenstein (1923-1997), com suas obras baseadas nas histórias em quadrinhos e anúncios publicitários; e Andy Warhol (1927-1987), com suas séries de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe.
· No Brasil
A década de 60 foi de grande efervescência para as artes plásticas no pais. Os artistas brasileiros também assimilaram os expedientes da pop art como o uso das impressões em silkscreen e as referências aos gibis. Dentre os principais artistas estão Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende, De Tozzi, Aguilar e Antonio Henrique Amaral.
A obra de Andy Warhol expunha uma visão irônica da cultura de massa. No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a em instrumento de denúncia política e social.
· Imagem
· Vídeos
- Pop Art:
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Principais Artistas da Pop Art:
- Alguns vídeos musicais com influência da Pop Art:
Rihanna – Rude Boy
Quando eu disse algumas das características da POP Art, eu falei: “cores fortes, intensas, fluorescentes e vibrantes”. Pois então, “Rude Boy” é assim, cheio de cores.
Madonna – Give It 2 Me
A rainha do POP desconstruiu as cores de seu clipe e inspirou-se na arte originária do dadaísmo. Não podemos esquecer que a capa do álbum “Celebration” é completamente inspirada na Marilyn Monroe de Andy Warhol.
Lady GaGa – Telephone
O videoclipe é com-ple-ta-men-te pop art. Cheio de onomatopeias e cores vivas e vibrantes, o curta-metragem lembra a estética das histórias em quadrinhos. GaGa e Beyoncé são as Andy Warhol do novo milênio.
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